quarta-feira, 1 de junho de 2011

Reflexão 7 – A Igreja e o estado social

Nas 6 Reflexões que aqui postei durante este período eleitoral, procurei dar a minha opinião sobre como chegámos à situação lastimável em que se encontra Portugal, e simultaneamente, invoquei 6 personalidades, que também em minha opinião, são das mais responsáveis, embora não as únicas, já que muitos outros poderiam ser invocados, cuja responsabilidade vai muito para além da politica, que talvez devessem ter que responder perante a justiça (não a portuguesa, que essa eles também manipularam e destruíram), mas perante um tribunal internacional de verdade.

Nestes três dias que restam, trarei aqui outras 3 figuras. Que ao contrário dos anteriores, pelo seu exemplo, representam a revolta e a coragem de um povo que não se rende, que não se vende aos poderosos, e que se deve orgulhar dos seus 900 anos de história.

Assim, eu que não sou crente, não posso hoje deixar de invocar aqui a Igreja Católica, numa das suas maiores figuras, D. Manuel Martins, antigo Bispo de Setúbal, que no passado mês de Maio dizia na Antena1:

«Mete-me uma raiva especial quando vejo o governo (de Sócrates), a justificar as suas políticas e as suas preocupações de manter e conservar e valorizar o estado social do país.


Pois se há alguém que esteja a destruir o estado social do país, é este governo, com o que se passa a nível da saúde, a nível da educação, a nível da vida das famílias, dos impostos, dos remédios, mas que tem só atingido as pessoas menos capazes, enfim as pessoas que andam no chão, as pessoas que estão cada vez com mais dificuldades em viverem o dia-a-dia, precisamente por causa destas medidas do governo.»

Mesmo asim Sócrates, ainda teve a coragem de dizer que o Programa de outro Partido da oposição “coloca em causa a mensagem social da igreja...”.

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