sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Ano novo, tudo na mesma: Festas em Agosto e missa no natal...


Siga a balhação...

Longe da cidade via tudo conforme os conhecidos padrões do que é suposto. Seguiam-se as doutrinas e, a lei natural: missa ao domingo, festa em Agosto. Honesta, penitente, era a população, por maior bem, tinha o coração.

Numa noite fria, avistou-se um vulto com intenções menos que claras, num dia sem sombras dignas do oculto com aparições breves e raras... E assomou à praça e abrindo uma tenda com um estranho nome pintado à mão...

Chegou o desilusionista pronto para levar ódios e almas às maiores das salvações. Chegou o desilusionista, mago habilitado por diplomas das melhores instituições.

Foram avançando, primeiro a medo, depois com o gás da admiração. Putos à frente, velhos em segredo, numa densa roda de tensão, e quase hipnotizados já juravam ver, um milagre pronto a acontecer!

E uma cabra abracadabra tomou de assalto aquele lugar, o feitiço das palavras que se ouviam cantar!

La-la-la-lala..., gritava forte a multidão! La-la-la-lala..., a cruel desilusão...

Chegou o desilusionista pronto para curar utopia e as paixões e outros tipos de ilusões. Constrói espantosos números com verdades bem mais raras, que ficções.

E uma cabra abracadabra tomou de assalto aquele lugar, e o feitiço das palavras que se ouviam cantar!

La-la-la-lala..., gritava forte a multidão! La-la-la-lala..., a cruel desilusão... 


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