sábado, 9 de fevereiro de 2013

Em contra-mão...

Para ver com uma lágrima ao canto do olho. Sobretudo porque é entrudo, e eu não sinto grandes razões para foliar...


"Se às vezes numa rua no lugar eu penso que um dia hei-de morrer, sei que tudo o que tenho vou deixar, aqui onde hoje estou, deixo de estar, e, tudo quanto sou deixo de ser...

 Medo da morte não consigo ter, mas outros, mais humanos e banais medos que a gente tem, mesmo sem querer, como o medo, que eu tenho de morrer...

 Só por querer viver um pouco mais, se consigo a meu modo estar no céu, mesmo vivendo neste chão de inverno. Se apenas sou árvore que cresceu no espaço e no tempo que é o meu, para que havia eu de ser eterno!

Mas como as minhas cinzas vão ficando debaixo de uma pedra de jardim, meu amor tu sabes onde me encontrar e, uma flor sobre a pedra vais deixar, de cada vez que lembrares de mim..."


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