quinta-feira, 3 de outubro de 2013

E se empatassem outra vez....


São as lógicas baratas dos empates, dos empatas.... (diz o Paião)

A zero, a zero, a zero, vai o jogo começar, já se sente o desespero, precisamos de empatar! Azeda, azeda, azeda, a derrota é de amargar. “Zero a zero” é labareda, não perdemos sem ganhar!

 A zero a zero, grão a grão, de nada em nada, vais erguendo a barricada que há um zero a defender: E são ferrolhos, tira-olhos, tira-teimas, correrias, saltos queimas, quem mas dera perceber. Há zero ao meio, zero ao lado, acima abaixo, jogo branco o berbicacho, zig-zag e volta atrás. Há um vazio revirando, regelando, passa tempo, jogo brando, vezes zero, tanto faz.

Há zero a zero, há cem a cem, com zero a zero, vai tudo bem!

Depois, depois, depois, vai dar muito que falar, nulidades ou heróis, todos têm que zelar. A Zero, a zero, a zero, há-de o jogo terminar, p´ra dizer sem exagero: - Foi a zero, não há azar!

 A zero a zero vou partindo, do ponto zero, já não espero e acelero, quem se queda também cai. A zero à hora vou de roda e, recupero, quero dar a volta ao zero, para ver aonde vai. Com dois acordes faço a zero apologias, muitos zeros é mania, zero a zero é pequenez. Duas batatas são as lógicas baratas dos empates, dos empatas. Empatamos outra vez (tinha piada)!




1 comentário:

Margarida Lança disse...

Prefiro comentar o Paião, um génio a brincar com as palavras para construir uma estória. Infelizmente abalou cedo demais.
Mas gosto dos seus comentários.