quarta-feira, 29 de maio de 2013

Ah, e pois..., veio o coelhinho e comeu a couve!


Oh, Zé Gomes, tens cada uma! Claro que era benéfico para o país, e quem diz para o país, diz para os portugueses..., E para os Bancos, Zé, sim para os Bancos, achas que era benéfico? E quem é que manda nesta bandalheira toda?...

Achas que os gajos são parvos?

(Parabéns José Gomes Ferreira. Ainda há alguns jornalistas a sério em Portugal!) 





Já tinha escrito aqui sobre coisas idênticas....

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Ainda a propósito do “meu” benfica....

O problema do Benfica não é de qualidade dos seus jogadores, sobretudo se for para ganhar ao Estoril, ao Guimarães, ou ao Celtic. O problema do Benfica é de dirigentes, e de ORGANIZAÇÃO.

Veja-se o comportamento e a atitude de todos os elementos ontem no final do jogo, sem respeito pelos vencedores (abandonaram o campo sem assistirem à entrega do troféu), sem respeito pelas autoridades (sem as cumprimentaram, sobretudo os jogadores estrangeiros), e sem respeito por eles próprios (com as cenas lamentáveis no final do jogo, não foi só o Cardoso).

A explicação para tudo isto é só uma: Falta de ORGANIZAÇÃO...

O Benfica não tem uma estrutura que resista às pressões do exterior, nomeadamente a comunicação social que comanda o Benfica de fora para dentro. Veja-se como exemplo o jornal “a bola”, que mais não faz do destabilizar o clube, só para vender jornais. A seguir ao jogo do Marítimo já entregava o campeonato (como se ganhar ao Porto e ao Marítimo fosse como limpar o cu a meninos), depois já eram vencedores da Taça Europa (como se os campeões europeus em título não passassem duns cabeçudos), e depois, nem era preciso jogar com o Guimarães, porque esses eram do norte.  

E os papalvos acreditam e lá os vão comprando a “bíblia”. E eles a ganhar dinheiro à custa. Vejam se eles entram na estrutura do FC do Porto!

O Benfica é como o país, dirigido a partir da “rua”, com aqueles que já tiveram responsabilidades governativas, e foram umas nulidades, mas agora nos seus postos de “comentaristas”, e sem contraditório, tudo sabe resolver.

O Benfica é assim um barco ao sabor das ondas, e o seu verdadeiro problema, é que é demasiado grande para pequena a estrutura dos seus dirigentes. Deveriam trabalhar mais e, falar menos, e, festejar títulos só quando os jogos ou os campeonatos acabam.

O Benfica deveria talvez comprar um “submarino” blindado, nem que fosse alemão!!!

domingo, 26 de maio de 2013

Ai jesus!!!!

Numa rua de má fama faz negócio um charlatão, vende perfumes de lama, anéis doiro a um tostão: enriquece o charlatão!

No beco mal-afamado, as mulheres não têm marido, um está preso, outro é soldado, um está morto, o outro ferido e outro em França anda perdido!

É entrar, senhorias a ver o que cá se lavra, sete ratos, três enguias, uma cabra abracadabra...

Na ruela de má fama o charlatão vive à larga, chegam-lhe toda a semana, em camionetas de carga, rezas doces, paga amarga!

No beco dos malfadados os catraios passam fome, têm os dentes enterrados no pão que ninguém mais come, os catraios passam fome!

Na travessa dos defuntos, charlatões e charlatonas, discutem dos seus assuntos e repartem-se quatro zonas, instalados em poltronas!

Para rua saem toupeiras, entra o frio nos buracos, dorme a gente nas soleiras das casas feitas em cacos, em troca dalguns patacos!

Entre a rua (o clube) e o país vai o passo dum anão, vai o rei que ninguém quis, vai o tiro dum canhão e o trono é do charlatão...

É entrar, senhorias
É entrar, senhorias

É entrar?

- É sair porra....





sábado, 25 de maio de 2013

Épicos da música portuguesa (6)


Era ainda pequenino acabado de nascer, ainda mal abria os olhos, já eram para te ver!

Quando eu já for velhinho acabado de morrer, olha bem para os meus olhos, sem vida hão-de te ver…








quarta-feira, 22 de maio de 2013

Paradigmático!!!

Atente-se na intervenção desta senhora "dotôra" (Raquel Varela), tão ao estilo de uma certa mentalidade dominante em  portugal, tão de esquerda, tão in, tão trendy, tão ao estilo teleSeguro/Rita Rato/Catarina Martins!

Situação idêntica é a que se vive na Administração Pública, onde para não se baixar um pouco os salários de todos, se vai optar por despedir alguns (muitos), e os deixar na miséria; ou no caso dos reformados, onde para não se reduzir 5% em todas as Pensões se está a por em causa toda a sustentabilidade do sistema para todos.  

Para esta gente é preferível morrer à fome do que ser alimentado com pão com toucinho! Isto no que diz respeito aos "outros", porque aqueles que assim pensam sabem que, o seu "bifinho", estará sempre reservado pela mamã ou pelo papá.

Ah ganda Martim, "claro que é preferível não ter emprego do que ter um ordenado mínimo", sobretudo para determinada gente que tem o "cu" cheio e sabe sempre de onde "ele" lhe vem ... 


segunda-feira, 20 de maio de 2013

E viva o futebol...

Afinal o futebol ainda tem coisas bonitas!

No passado sábado disputou-se o 23º Torneio de Futebol da Cidade de Portalegre, na categoria de Veteranos, organizado pelas Velhas Guardas de São Mamede, torneio que decorreu no Estádio Municipal de Portalegre, com a participação da equipa organizadora São Mamede, e equipas convidadas do Campo das Caldas da Rainha e o GDA de Santo António das Areias.

O Torneio foi do tipo “triangular”, com 3 jogos, de “todos-com-todos”. Os resultados foram os seguintes:

1º Jogo: São Mamede 1 – Campo das Caldas 2
2º Jogo: São Mamede 2 – GDA 3    
3º Jogo: Campo das Caldas 0 – GDA 1

Classificação Final:

1º - GDA – 6 Pontos
2º - Campo das Caldas – 3 Pontos
3º - São Mamede – 0 Pontos

Marcadores dos golos do GDA: Pedro Vaz, João Paulo, Jorge Peixe e Luís Reis.

Sendo a primeira vez que o GDA participou neste prestigiado torneio, acabou por ser o vencedor, ao ganhar os 2 jogos em que participou. Foram três bons jogos a todos os níveis, tanto em algum do futebol (ainda) praticado, como em todos os outros aspectos, quer disciplinar quer de convívio entre todos os participantes, sem um único incidente, revelando o carácter desportivo e lúdico.

Seguiu-se um agradável jantar convívio, e de entrega dos prémios, no Restaurante o Leitão em Caia.  A Organização das Velhas Guardas de São Mamede estão de parabéns, e aos quais, em nome do GDA, agradecemos.

Para o GDA foi o culminar de uma época muito agradável quer pelo convívio ao longo de 8 meses, quer ao nível desportivo, onde nos 11 jogos disputados o GDA obteve 8 vitórias, 1 empate e 2 derrotas. Para uma equipa de aldeia é obra!

Da minha parte, enquanto responsável principal, deixo aqui os meus agradecimentos públicos a todos os participantes, com uma palavra especial para a Direcção do Clube, e para o “Mister” Fernando Bonito.  

Ficam algumas imagens para ilustrar esta bonita festa.




Equipa do GDA. De pé da esquerda para a direita: João Bugalhão, Luís Reis, José Vaz, Nuno Pires, Helder, Nuno Macedo, Luís Costa, Chaparro, Mário Bugalhão, Rui Canuto, Pedro Vaz, Luís Barradas e Fernando Bonito; Em baixo: Jorge Peixe, João Paulo, Antunes, João Carlos, José Domingos, Mário Cardoso e Nuno Costa.   



Tempo de hidratar!


Atenção ao rapaz dos óculos! Há noites de sorte....



A taça para o 2º Classificado: Campo das Caldas da Rainha



São bonitos estes momentos....



Taça dos vencedores do Torneio: GDA



O momento de agradecer a todos os participantes

Palavras para quê....


Não gosto dos "ses", muito menos “à posteriori” ou para tentar explicar o inexplicável, mas imagine-se, façamos assim como, um suponhamos:


- "Se" este lance fosse na área do FCP?...




É por estas e por outras que não posso dar os parabéns a esta gente!

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Épicos da música portuguesa (5)


Menina, em teu peito sinto o Tejo e vontades marinheiras de aproar. Menina, em teus lábios sinto fontes de água doce que corre sem parar. Menina, em teus olhos vejo espelhos, e em teus cabelos nuvens de encantar, e, em teu corpo inteiro sinto feno rijo e tenro, que nem sei explicar.

Se houver alguém que não goste, não gaste, deixe ficar, que eu só por mim quero-te tanto, que não vai haver menina para sobrar...

Aprendi nos 'esteiros' com Soeiro e aprendi na 'fanga' com Redol, tenho no rio grande o mundo inteiro e sinto o mundo inteiro no teu colo! Aprendi a amar a madrugada, que desponta em mim quando sorris, és um rio cheio de água lavada, e, dás rumo à fragata que escolhi.


segunda-feira, 13 de maio de 2013

Épicos da música portuguesa (4)


No comboio descendente vinha tudo à gargalhada, uns por verem rir os outros e, outros, sem ser por nada! No comboio descendente, de Queluz à Cruz Quebrada.

No comboio descendente vinham todos à janela, uns calados para os outros e, outros, a dar-lhes trela! No comboio descendente, de Cruz Quebrada a Palmela.

No comboio descendente mas que grande reinação, uns dormindo, outros com sono e, outros, nem sim nem não! No comboio descendente, de Palmela a Portimão...



sábado, 11 de maio de 2013

Ser benfiquista!


Ser Benfiquista é ter na alma a chama imensa, que nos conquista e leva à palma a luz intensa do sol que lá no céu, risonho, vem beijar com orgulho muito seu as camisolas berrantes, que nos campos a vibrar são papoilas saltitantes....



quinta-feira, 9 de maio de 2013

Coisas giras que vemos por aí! (4)


Este aparelho antigo encontra-se na Pensão Dom Dinis, em Marvão, é propriedade de Jorge Rosado. Quem sabe qual terá sido a sua utilidade? 


quarta-feira, 8 de maio de 2013

Épicos da música portuguesa (3)


A noite passada acordei com o teu beijo, descias o Douro e eu fui esperar-te ao Tejo, vinhas numa barca que não vi passar, corri pela margem até à beira do mar. Até que te vi num castelo de areia, cantavas "sou gaivota e fui sereia", ri-me de ti "então porque não voas?", e então tu olhaste, depois sorriste, abriste a janela e voaste!

A noite passada fui passear no mar, a viola irmã cuidou de me arrastar, chegado ao mar alto abriu-se em dois o mundo, olhei para baixo dormias lá no fundo. Faltou-me o pé senti que me afundava, por entre as algas teu cabelo boiava, a lua cheia escureceu nas águas, e então falámos, e, então dissemos: aqui vivemos muitos anos!

A noite passada um paredão ruiu, pela fresta aberta o meu peito fugiu, estavas do outro lado a tricotar janelas, vias-me em segredo ao debruçar-te nelas. Cheguei-me a ti disse baixinho "olá", toquei-te no ombro e a marca ficou lá! O sol inteiro caiu entre os montes, e então olhaste, depois sorriste, disseste "ainda bem que voltaste"...


terça-feira, 7 de maio de 2013

Calma! Faltam dois jogos...


Ser do Benfica, ou ser benfiquista!

Sou daqueles benfiquistas que já deixei de comer quando o Benfica não ganhava, daqueles que em tempos não dormia nas noites anteriores quando se aproximava um jogo importante. Mas isso foi lá para os anos sessenta e setenta do século passado. Depois, durante os quase 20 anos em que fui actor de palco dessa modalidade, embora em termos modestos, ia aí queimando a adrenalina, e passei a olhar o futebol espectáculo com mais calma.

No entanto, nos últimos tempos, e com o abandono dos meus modestos palcos, a coisa voltou. Não ao ponto de deixar de comer ou dormir, mas pelo menos de ser atacado pela ansiedade, antes, e pela tristeza e angustia, depois, sobretudo quando o desenlace não é positivo.

Mas não me deixo afundar à primeira contrariedade, não entro em pânico, e não passo dos “oitenta para os oito”, só porque um qualquer "submarino amarelo" inspirado nos fez um pequeno rombo. Tal como não há campeões no início de qualquer prova, também não existem derrotados quando ainda temos os lemos em nossas mãos, e se soubermos usar os nossos dotes e competências da arte de marear

As contas só se fazem no fim!

Sou do Benfica, mas o meu benfiquismo não é daqueles que, para ganhar, paga qualquer preço. O jogo é para ser jogado até ao fim, e o Benfica, tem desta vez a possibilidade, como nunca, de mostrar que é melhor e merece ser Campeão, pois o sorteio da competição assim o ditou, ao reservar para o penúltimo jogo o confronto com o adversário directo.

Temos no próximo sábado tudo para demonstrarmos que somos melhores. Se o nosso adversário nos ganhar (e ganhar o jogo seguinte), dentro das leis do jogo, merece ser campeão, será porque o Benfica e os benfiquistas não lhes conseguiram ganhar e, logo e mais uma vez, não estivemos à altura. Restar-nos-á dar os parabéns a quem foi melhor, isto é: Glória aos vencedores e honra aos vencidos, a essência do desporto!

Até lá calma, muita calma benfiquistas. Só nos resta mostrar que somos melhores. Não nos jornais, não nas televisões, não nos comentários, não nas nossas mentes, mas dentro do campo onde de facto “o jogo” deve ser jogado.

sábado, 4 de maio de 2013

Épicos da música portuguesa (2)


Minha laranja amarga e doce, meu poema feito de gomos de saudade, minha pena pesada e leve, secreta e pura, minha passagem para o breve, breve instante da loucura. Minha ousadia, meu galope, minha rédea, meu potro doido, minha chama, minha réstia de luz intensa, de voz aberta, minha denúncia do que pensa, do que sente a gente certa.

Em ti respiro, em ti eu provo, por ti consigo esta força que de novo, em ti persigo, em ti percorro, cavalo à solta pela margem do teu corpo. Minha alegria, minha amargura, minha coragem de correr contra a ternura, minha laranja amarga e doce, minha espada, meu poema feito de dois gumes: Tudo ou nada.

Por ti renego, por ti aceito, este corcel que não sossego, à desfilada no meu peito! Por isso digo canção castigo, amêndoa, travo, corpo, alma, amante, amigo. Por isso canto, por isso digo: alpendre, casa, cama, arca do meu trigo...

Minha alegria, minha amargura, minha coragem de correr contra a ternura. Minha ousadia, minha aventura, minha coragem de correr contra a ternura ...






quarta-feira, 1 de maio de 2013