quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Difícil, difícil, é simplificar...


No passado sábado após mais um convívio futebolístico, que até nem correu muito bem para o nosso lado em termos de resultado, conversava ao jantar com dois jovens técnicos da modalidade, manifestando-lhes o meu desacordo sobre as “novas linguagens” utilizadas, quer por comentadores quer por alguns técnicos sobre a arte do pontapé na bola, e que, em minha opinião, nada trouxeram de novo à compreensão do futebol.

Ele são as posições 6 ou 10, às vezes as 8 ½ ou 9 ½ (curiosamente fala-se pouco da posição 11); ele são as “segundas-bolas”; ele são as transições, as coberturas, as contenções, etc., etc.,.

Quando afinal, o futebol, o desporto-rei, a modalidade do povo é tão simples: primeiro tentar não sofrer golos (defender), e depois tentar marcar (atacar). E acho que não estou só, veja-se o que diz José Mourinho aqui:

“Em Liverpool, um jornalista perguntou-me antes do jogo: `Vais atacar ou defender? Eu disse-lhe: `Vou atacar quando tiver a bola e defender quando não a tiver. Ele perguntou-me: `É assim tão simples? Sim, é simples. Se tens a bola queres marcar, se não tens queres impedir que o adversário marque. Por vezes querem complicar o que é simples”.

Não posso estar mais de acordo. O resto é conversa...

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